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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Diferenças entre sistemas de 32 e 64 bits

Com o advento de tecnologias baseadas em arquiteturas de 64 bits, o uso do termo tornou-se trivial nos dias atuais, surgindo diante dos nossos olhos a todo o momento. O problema é que muitas pessoas ainda não sabem exatamente o que diferencia o padrão atual de seu antecessor, a arquitetura de 32 bits.


O principal objetivo desse artigo é de justamente mostrar as vantagens (bem como alguns percalços) que envolvem a utilização de um sistema operacional de 64 bits, explicando inclusive as principais diferenças que envolvem cada arquitetura.
64 bits: Sinônimo de maior desempenho
Supondo que você e seus familiares pretendem ir a um evento que irá ocorrer em uma cidade vizinha, a alguns quilômetros de distância de onde residem. São 9 pessoas que requisitam ir, mas seu carro possui lugar apenas para 5. Sem haver outro veículo disponível, o único meio será de levar primeiramente 4 pessoas e retornar para buscar as demais que ficaram no aguardo.


Agora, digamos que você possuísse um furgão, alternativa que lhe possibilitaria levar toda sua família em apenas um único deslocamento. Se levarmos em consideração o fato de que você tenha respeitado os limites de velocidade em ambos os exemplos, veremos que o tempo necessário para o deslocamento das 9 pessoas foi reduzido, tornando todo o processo mais dinâmico.


Na analogia apresentada acima, encontraremos a principal diferença entre os sistemas de 32 e 64 bits: a possibilidade de deslocar mais dados no ambiente computacional em um determinado tempo. No exemplo, o sistema de 32 bits é um carro que comporta 5 pessoas, enquanto que a arquitetura de 64 bits é comparável ao furgão descrito. Conforme visto, o ambiente em si não envolve velocidade no tráfego de dados, mas sim, a quantidade de bits que podem ser trafegados em cada comunicação realizada. Caso você ainda não saiba o que é um bit, veja o artigo Unidades métricas de armazenamento em computadores (bits, bytes, kilobytes, megabytes…).


Hardware e software devem possuir suporte ao padrão


A tecnologia de 64 bits surgiu ainda nos primeiros processadores Pentium, em especial no barramento externo dos mesmos (internamente, ainda era utilizada arquitetura de 32 bits). Hoje, o padrão pode ser encontrado praticamente em qualquer processador existente no mercado, tanto interna quanto externamente.


Mesmo que o hardware moderno possua suporte total ao padrão 64 bits, ainda há um porém: tanto sistemas operacionais quanto programas utilizados também deverão entender as instruções. Então, não adianta possuir um computador top de linha, cujo processador tenha suporte total à arquitetura mencionada, se nele é encontrado um Windows XP ou Vista de 32 bits. Abordando novamente os exemplos apresentados anteriormente, seria como se você utilizasse o furgão disponível – o qual oferece lugares para todos os seus familiares – para levar apenas parte das pessoas que desejam ir ao evento. Ou seja, mesmo tendo o furgão, você realizaria duas viagens (semelhante ao veículo tradicional), não aproveitando o espaço disponibilizado.


Caso você possua um sistema de 64 bits instalado, muitas melhorias serão visíveis em sua utilização, no quesito desempenho. Mas, tratando-se dos softwares instalados, esses também deverão apresentar suporte às instruções de 64 bits; caso contrário, utilizarão somente parte dos recursos oferecidos pela arquitetura (irão usufruir apenas dos tradicionais 32 bits).


Os principais programas encontrados atualmente que oferecem versões para 64 bits são geralmente destinados à computação gráfica (tais como editores de imagens profissionais, animação, jogos, etc), edição avançada de áudio, compressão de dados, dentre outros. Muitos programas não oferecem versões para sistemas 64 bits, mas rodam perfeitamente na maioria deles. Isso também se deve ao fato que, dependendo os objetivos do programa em questão (um editor de textos, por exemplo), os ganhos seriam praticamente imperceptíveis, devido ao software não requisitar muito tráfego de informações simultâneas. Alguns outros, mesmo oferecendo suporte à tecnologia de 64 bits, também não acarretam em grande performance, pelos mesmos motivos apresentados acima. Mas softwares que realmente exijam processamento e desempenho apresentarão ganhos consideráveis sobre a arquitetura, consistindo em um importante diferencial quando utilizados em ambientes de 64 bits.



Algumas vantagens encontradas em ambientes em 64 bits



  • Melhor desempenho do ambiente computacional, quando há suporte do conjunto como um todo;

  • Possibilidade de utilizar com maestria maiores quantidades de memória RAM (4 GB ou mais);

  • Sistemas também oferecem suporte a aplicativos de 32 bits, sem enfrentar muitos problemas relacionados à compatibilidade.

Como verificar se o sistema instalado oferece suporte a 64 bits (Windows Vista):



  1. Clique com o botão direito em “Computador” (caso não possua o modo de exibição clássico, o encontrará no “Menu Iniciar”);

  2. Escolha “Propriedades”;

  3. Surgirá então a tela apresentada abaixo:

Fontes: http://www.dinx.com.br/2009/10/diferencas-entre-sistemas-de-32-e-64-bits/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Boot via Pendrive (Pendrive bootável)



A maneira mais simples de instalar o Windows é a convensional, ou seja, via CD. Mas o que acontece quando temos um netbook, por exemplo, e este não tem drive de CD/DVD?Essa é uma pergunta que usuários, amigos e clientes vem fazendo ao longo do tempo da qual eu até tento explicar, mas hoje decidi escrever aqui como faço para instalar o Windows 98, Windows XP, Windows Vista ou Windows 7 via pendrive, não é muito simples, mas no final tudo sempre da certo.

Necessário


Para continuar seguindo este tutorial você vai precisar de um CD ou DVD de instalação do sistema operacional que deseja, exemplo: Se vai instalar o Windows 7, tenha um CD de instalação dele em mãos.Outro ponto importante a ser lembrado, é que sua placa mãe deve dar suporte ao boot via USB.

O que é Boot


Para quem não sabe do que estou falando, boot é o termo em inglês para o processo de iniciação do computador que carrega o sistema operacional quando a máquina é ligada.Muitos computadores podem executar apenas códigos existentes na memória de trabalho (ROM ou RAM); os sistemas operacionais modernos são normalmente armazenados em disco rígido, CD-ROM ou outros dispositivos de armazenamento. Logo que o computador é ligado, ele não tem um sistema operacional na memória. O hardware do computador não pode fazer as ações do sistema operacional, como carregar um programa do disco; assim um aparente insolúvel paradoxo é criado: para carregar o sistema operacional na memória, precisamos de um sistema operacional já carregado.

Fonte: Wikipédia


Como criar um Pendrive bootável para Windows 98


O Windows 98 é um sistema que até hoje eu encontro pessoas que o utilizam, é raro, mais ainda existe quem se arrisque a tê-lo em seu computador, não que eu queira criticar o sistema nem a pessoa que o utiliza, mas ele é bem antigo, e está longe de um Windows XP, que dirá do Windows 7 (que foi lançado hoje), todavia, vamos ao tutorial;


Necessário

CD ou disquetes com os arquivos de instalação do Windows 98;
Arquivos de boot do Windows 98 - Download aqui ou aqui;
HP USB Disk Storage Format Tool - Download aqui ou aqui.


Primeiramente, instale o HP USB Disk Storage Format Tool em seu computador, a instalação é bem simples, basta seguir o assitente até chegar ao final.Depois de instalar o HP USB Disk Storage Format Tool, conecte seu pendrive na porta USB do seu computador e abra o programa.Extraia o conteúdo do arquivo Boot_Win98.rar, todos os arquivos do boot do Win98 vão para uma pasta chamada Boot Win98 e para o local que você escolher.

Dentro do HP USB Disk Storage Format Tool, modifique as seguintes opções:
Device: Indique o seu pendrive
File System: Escolha FAT32
Volume lavel: Escreva "C" (Letra c)
Format options: Marque "Quick format" e "Create a DOS sturtp disk"Agora com a opção "Using DOS system files located at:" selecionada, clique nos três pontos ao lado do campo em brando e escolha a pasta "Boot Win98", vai ficar como na imagem abaixo:



Agora clique em "Start", depois "Yes" e depois (quando terminar) em "OK".Está pronto, agora é só modificar o setup da sua placa mãe para dar o boot via dispositivo USB.

Como criar um Pendrive bootável para Windows XP e Vista

Para criar um Pendrive bootável do Windows XP siga este tutorial, para criar um Pendrive Bootável do Windows Vista, siga este tutorial.

Como criar um Pendrive bootável para Windows 7

Para criar um Pendrive de Boot do Windows 7, vamos usar o mesmo programa usado para criar um pendrive de boot do Windows 98, o HP USB Disk Storage Format Tool, clique aqui ou aqui para baixar.Instale o HP USB Disk Storage Format Tool, abra o programa e marque as seguintes opções:

  • Device: Indique o seu pendrive
  • File System: Escolha NTFS
  • Volume lavel: Deixe em branco
  • Format options: Marque "Quick format"


Volume lavel: Deixe em branco
Format options: Marque "Quick format"

Depois clique em Start para formatar seu pendrive.Agora vamos iniciar a parte do setor de boot do pendrive, para isso selecione Executar, digite cmd e pressione Enter.Com o prompt de comando é aberto, alterne para o drive onde está o Windows 7, digitando a letra da unidade de DVD, que normalmente é d:.Feito isso, digite "boot\bootsect /nt60 H:" sem aspas, não se esqueça de modificar a letra "H:" para a letra correpondente a que o seu sistema reconheceu o pendrive.Depois disso, basta copiar todo o conteúdo do DVD do Windows 7 para dentro do seu pendrive, modificar a sequência de inicializadção do seu computador para iniciar pelo pendrive (pela porta USB) e seguir o assistente do instalação do Windows 7.

Fontes: http://todoespacoonline.blogspot.com/2009/10/boot-via-pendrive-pendrive-bootavel.html